quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Câncer em cães

Mais de 25% dos cães terão câncer nos EUA. Sendo que metade deles irão morrer em consequência da doença. Dados como esses, divulgados pela National Canine Cancer Foundation (Fundação Nacional do Câncer Canino) nos EUA, são assustadores para qualquer dono de cachorro. A doença, que também mata um grande número de humanos (cerca de 1.600 por dia só nos EUA, segundo a American Cancer Society), pode ser ainda mais cruel nos cães. Isso porque dificilmente um cão demonstra que está doente antes do ponto avançado da doença. “Por sua natureza, ele normalmente esconde que está doente ou com dor, porque na natureza os mais fracos são mortos”, explica o presidente da Fundação Nacional do Câncer Canino, Gary D. Nice. No entanto, se o dono ficar mais atento ao comportamento do bicho, pode perceber que há algo errado, afirma Nice.

CANINA: Quais são os tipos mais comuns de câncer  e quais raças têm maior chance de desenvolver a doença?
Gary D. Nice: Em geral, o câncer mais comum é o Linfoma (que se origina de um tipo de glóbulo branco chamado linfócito). Mas o Hemangiossarcoma (tumor vascular), assim como o Osteosarcoma (câncer nos ossos), o Mastocitomas (tumor cutâneo) e o Melanoma (na pele) também estão entre os mais comuns. Algumas raças, como Golden Retriever, Boxer, Flat Coated Retriever, Pastor Alemão e Bernese Mountain Dog são mais suscetíveis  e cerca de 75% dos animais dessas raças irão morrer de câncer.
CANINA: Como o dono pode perceber que o cão está doente?
Gary D. Nice: O dono precisa ser pró-ativo. Ele conhece o comportamento do seu cãe e pode perceber se há algo errado. Por exemplo, se  não quer sair para passear ou brincar, se está dormindo demais ou longe de todos. Além disso, alguns sintomas são recorrentes:
• Inchaços anormais que persistem ou continuam a crescer
• Feridas que não cicatrizam
• Perda de peso ou apetite
• Sangramento ou qualquer tipo de secreção
• Odor forte
• Dificuldade de comer ou engolir
• Hesitação ao se exercitar ou perda de resistência
• Cãibra persistente ou rigidez
• Dificuldade em respirar, urinar ou defecar

Dados que envolvem câncer em cachorros revelam um alto índice de mortalidade. Segundo a National Canine Cancer Foundation (Fundação Nacional do Câncer Canino) nos EUA, cerca de 50% dos cães que adquirem a doença não sobreviverão. “Se os seres humanos morressem de câncer na mesma quantidade que os cães, essas informações estariam diariamente na televisão e nas reuniões políticas. As nações estariam clamando por uma reação urgente”, acredita o presidente da fundação, Gary D. Nice.
ESSES números, no entanto, podem mudar se o tratamento for realizado da maneira correta e num estágio inicial da doença. Confira a segunda parte da entrevista que Nice concedeu para o CaninaBlog:
CANINA: Alguns donos de cachorros escolhem sacrificar e não deixar o bicho passar por um longo período de dor. Quando essa alternativa é realmente necessária quando há câncer?
Gary D. Nice: Essa decisão é sempre difícil. Para algumas pessoas é muito duro dizer adeus. Mas quando o processo de dor extrema chega, o dono tem que tomar a decisão. Outras pessoas escolhem sacrificar quando os primeiros sinais de dor são percebidos. Nenhuma das escolhas é errada. Há muitos tipos de câncer que podem ser controlados por um longo período e sem dor. No entanto, cachorros com um câncer como o Hemangiossarcoma não tem dor. Por isso a doença se espalha sem ninguém perceber e até que seja tarde demais para tratar.
CANINA: O tratamento contra o câncer em cachorros é similar ao dos humanos?
Gary D. Nice: Nem todo tratamento que funciona em humanos funciona nos cães. Alguns tratamentos podem ser muito tóxicos. Existem organizações que afirmam que o que é capaz de curar um humano também pode curar um cachorro, mas isso não é real. Na verdade, em 2004, o National Institute of Health (Instituto Nacional de Saúde) – que financia a maior parte das pesquisas com seres humanos nos EUA – investiu US$ 32 milhões para mapear o genoma canino. Isso porque os pesquisadores acreditam que a maioria dos tratamentos para o câncer nos seres humanos serão fruto da pesquisa do câncer canino.

Era uma vez...

...uma menina que gostava muito dos animais e queria ajudá-los de alguma forma. Aos onze anos de idade planejou montar um abrigo para animais com sua amiga. A ideia era ótima, porém a vida foi passando... as duas foram crescendo... as responsabilidades também e assim o sonho foi adiado. Apenas adiado!


Algumas aventuras já poderiam ter sido postadas aqui... resgate de cachorro em rodovias, no meio da chuva, no caminho do trabalho (e chegar atrasada com o chefe bravo!!! rs) e até mesmo levar o cachorrinho ou gatinho para o trabalho, comprar água e comida para alguns bichinhos com as unicas moedas do bolso e depois voltar a pé para casa (e feliz!)... e muito mais!


Este blog é dedicado à quem ama e respeita os animais, independente se é com ou sem raça definida, se está limpo ou não, bonito ou nem tanto, com suas qualidades e seus defeitos, com suas bagunças e para quem já chorou muito por um animal, mesmo sendo pela televisão. Esse blog é de todos nós!!


A menina que queria mudar o mundo aos onze anos de idade, cresceu e hoje monta esse blog para tentar conscientizar as pessoas e ajudar nossos grandes e melhores amigos!


Cada um de nós, fazendo nossa parte, pode mudar o mundo!


Abraços,


Amo Meu Pet

"Os animais selvagens nunca matam por divertimento. O homem é a única criatura para quem a tortura e a morte dos seus semelhantes são divertidas por si"






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